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Dois pesquisadores baianos desenvolveram uma tecnologia capaz de mapear focos do Aedes aegypti e avaliar o comportamento dele, através de análises de estrutura urbana, temperatura, previsão e volume de chuva. Segundo reportagem do site g1, o projeto, que teve início no ano de 2019, foi desenvolvido por Davi Luca e Joelma Luca, que moram em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, e atuam na startup Ondaedes.

Os dois analisaram bilhões de dados fornecidos por satélites da Nasa e, com base neles, promete revolucionar a prevenção do Aedes aegypti. Com isso, esperam ampliar ações de combate ao mosquito transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya, colaborando para melhorias das condições de saúde da população.

“Atualmente, o Ministério da Saúde define as ações preventivas após identificarem os principais focos. Com o mapeamento, os governantes e os órgãos poderão prever, antecipadamente, qualquer risco de infestações e traçar estratégias”, afirmou Davi Luca, em entrevista ao g1.

“A partir dos dados coletados, podemos dizer onde e quando o Aedes aegypti estará e o que ele fará por quilômetro quadrado”, acrescentou. O sistema foi produzido com base em Big Data, ou seja, utilizando um conjunto de técnicas para analisar e sistematizar grandes quantidades de dados – neste caso, fornecidos pela Nasa, o que garante a confiabilidade dos estudos.

Fonte: SudoesteDigital