:: 18/maio/2012 . 14:49
MARI ANTUNES VOCALISTA DO BABADO NOVO, QUE ESTARÁ NO FESTSOL FILÉ, FALA DA EXPECTATIVA DE CANTAR NO BABADO
Babado, de novo, sim! E, desta vez, o grupo volta ao cenário do axé com toda força, leveza, carisma, beleza e suavidade de Mari Antunes. Tudo isso, somado ao vozeirão da moça de apenas 25 anos. Apresentada há pouco tempo à imprensa baiana, Mari está causando o maior rebuliço no meio e há quem diga que será a nova Claudia Leitte do Babado. Afinal, quem não lembra que foi lá que a loira do axé ganhou projeção? Confiante, Mari acredita que vai repetir a história de sucesso da musa e, consciente de que a comparação com Claudinha é inevitável, ela não se incomoda e até se sente lisonjeada. “Como é que eu vou me incomodar? Eu, começando agora e sendo comparada a uma estrela”, gaba-se a menina “nascida em Itapetinga e criada em Itabuna”. Ah! E a Coluna Holofote avisa, de antemão, aos rapazes que já estão babando na jovem: é casada! E o marido da moça não é bobo, largou tudo em Itabuna e veio acompanhar sua amada. Se ele vai virar marido de cantora? É a própria Mari quem responde: “Ele não é gigolô, não, minha gente. Ele é contador público”.
CH: Você é enfermeira por formação. O que te fez virar cantora?
Marielle Antunes: Eu já trabalhei com enfermagem por quase dois anos. Mas o lance da música, do cantar, faz parte da minha vida desde pequena. Quando eu tinha cinco anos, eu já tinha vontade de cantar e cada vez mais isso foi se solidificando, a vontade foi crescendo e eu estudando, paralelamente a isso. Mas meu sonho sempre foi cantar, achando eu que eu ia ser enfermeira.
CH: Se você sempre sonhou em ser cantora, desde pequena, porque não fez faculdade de música ao invés de enfermagem?
Mari Antunes: Porque não era a realidade da minha região. Lá não tinha faculdade de música e aí coincidiu que, na época, quando eu estava no 3º ano, meu pai ficou hospitalizado e aí eu fui vendo o trabalho na enfermagem e me interessei, né? Aí, eu achava que eu ia ser enfermeira.
CH: Antes de optar pela carreira de cantora, o que você pesou na balança para essa decisão de abandonar a enfermagem?
Mari Antunes:Quando eu comecei a trabalhar na área, tinha vezes que acabava o plantão, aí eu ligava: ‘mainha, eu quero ser cantora’. E aí mainha dizia que eu já era cantora, mas eu dizia que eu queria perder minhas noites no palco. E aí chegou o momento que eu decidi fazer uma banda na cidade de Valença. Aí foi aumentando a vontade de cantar e eu comecei a observar o trabalho na enfermagem e o trabalho na banda. Porque, durante a semana eu era enfermeira e fim de semana eu era Marielle Antunes. E aí ficava engraçado, porque os pacientes comentavam ‘Ah, eu vi um show seu; ouvi você na rádio’ e ficava essa coisa: canta, vai ser enfermeira, vai ser enfermeira, canta. Só que chegou um determinado momento que não tinha mais como conciliar, ficou cansativo. Então, eu tive que escolher e eu optei pela música. E ainda veio a proposta da banda Saripa, que começou em Itabuna, mas acabou vindo para Salvador.
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VAQUEJADA PODERÁ SER RECONHECIDA COMO ATIVIDADE ESPORTIVA
A vaquejada, uma atividade considerada recreativa-competitiva, poderá se tornar uma atividade esportiva. O Projeto de Lei (PL), em tramitação na Câmara Federal, pretende regular e remunerar a atividade nos termos da Lei 10.220/01, que regula a profissão de peão de rodeio. A legislação estabelece, por exemplo, que a empresa promotora de rodeios deve assinar contrato por escrito com o peão, com cláusulas como prazo de vigência – entre quatro dias e dois anos – e forma detalhada de remuneração. A promotora do evento também é obrigada a contratar seguro de vida e de acidentes em favor do vaqueiro. A apólice deve compreender indenizações por morte ou invalidez permanente no valor mínimo de R$ 100 mil, a ser atualizado a cada 12 meses com base na Taxa Referencial de Juros (TR). Deve-se prever ainda o pagamento de todas as despesas médicas e hospitalares causadas por acidentes de trabalho. A proposição também estabelece cuidados com a proteção dos animais envolvidos na competição. De acordo com o texto, a proteção à saúde e à integridade física dos animais compreenderá todas as etapas do evento, inclusive o transporte do local de origem, a chegada, a acomodação, além de alimentação, trato, manejo e montaria, “observadas as devidas precauções”. O deputado federal baiano Paulo Magalhães (PSD), autor da proposta, afirma que a vaquejada representa uma manifestação cultural legitimamente brasileira, que atrai público “fiel e apaixonado” e inúmeros atletas. “As cidades onde são promovidas transformam-se em destinos turísticos”, afirmou. O PL será analisado pelas comissões de Turismo e Desporto, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e Constituição e Justiça e de Cidadania. Em caso de aprovação nos colegiados, vai a plenário para ser votado.
GOVERNO DA BAHIA PROPÕE ACORDO PARA FIM DA GREVE DOS PROFESSORES
A Secretaria Estadual de Educação (SEC) divulgou um comunicado, nesta quinta-feira (17), que assegura o pagamento do salário do mês de maio dos professores da Rede Estadual de Ensino, além da remuneração suspensa referente a abril. Para que isso seja possível, os docentes, em greve há 37 dias, terão que retornar “imediatamente” às atividades. Na nota enviada à imprensa, a pasta afirmou ter encaminhado a proposta ao arcebispo primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, que auxilia na mediação. A administração baiana afirma ainda que a SEC irá criar, de forma conjunta com os educadores, um calendário especial de reposição de aulas para que os 200 dias de ano letivo sejam cumpridos. Mas, o coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), Rui Oliveira, garante que a categoria só aceitará o acordo que contemple a principal pauta de reivindicação do movimento: o reajuste salarial de 22,22%. “A greve continua. Nós não iniciamos para devolver salário. É uma forma de intimidação. O governo confiscou o salário indevidamente”, afirmou em entrevista ao G1.
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