:: 11/maio/2012 . 17:35

Delmara vice-prefeita, Eudes Aráujo - Sec. de Infraestrutura e Sirlene Pereira - Sec. de Educação visitando a Obra - Foto Hernani Amorim

A retomada das obras no PSF (Posto de Saúde da Família) Eurico Araújo – que estava parada por falta de uma última parcela da verba liberada para sua execução – e com a construção de uma Lavandeira Comunitária no Bairro Colônia, de uma quadra de esportes na escola Julieta Pontes e a reforma de outra em Rio do Meio e mais a edificação de uma Creche-Escola no Loteamento estão movimentando a Secretaria de Infraestrutura e Urbanismo de Itororó.  Os operários trabalham para entregar as obras antes de julho, sob a coordenação do secretario Eudes Araújo, que assumiu a pasta de infraestrutura em abril deste ano.

As obras, com exceções da lavanderia do Bairro Colônia e da reforma da quadra de Rio do Meio que estão sendo feitas com recursos próprios, estão sendo realizadas em parceria com o governo do estado através de convênios firmados com a prefeitura. Vale lembrar que no passado a cidade era impossibilitada de receber convênios federais e estaduais, pois tinha sua “ficha suja” no CAUC (Cadastro Único de Convênios) por conta de irregularidades cometidas por gestores passados.

Ao todo são mais 30 pessoas trabalhando para executar esses serviços. Todos devidamente registrados e de acordo com as leis trabalhistas. De acordo com o prefeito Adroaldo Almeida, “a legalidade é uma preocupação do governo ‘para quem mais precisa’ e isso é o que esta fazendo a diferença, pois é por conta dessa preocupação que a cidade está apta a receber qualquer investimento, de qualquer esfera governamental”.

Para o secretario Eudes, o “negócio ta (sic) puxado”.

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O brasileiro espera que a presidente da república consiga de fato baixar a taxa de juros incidente sobre o crédito, no país. “É inadmissível, disse Dilma, que o Brasil, que tem um dos sistemas financeiros mais sólidos e lucrativos, continue com um dos juros mais altos do mundo”.

Acontece, como dizem os analistas da economia brasileira, que não basta um discurso forte e a pressão política da presidente para que os juros baixem. É, também, necessário  que o governo faça a sua parte.

Primeiro, reduzindo as altíssimos impostos  que incidem sobre o crédito e, depois, baixando o montante  dos depósitos  que os bancos são obrigados a manter no Banco Central. No Brasil, de cada 100 reais recebidos  em depósitos à vista pelos bancos, 43 reais são transferidos ao Banco Central, na forma de depósitos compulsórios.

Também, de cada 100 reais que o brasileiro paga de juros aos bancos,  R$25,50 vão custear a captação do dinheiro que os bancos fazem rotineiramente, no mercado. É o chamado custo do dinheiro. Outros 3 reais vão para o já falado depósito compulsório,  que não  gera lucro algum aos bancos. Outros R$16,30 são reservados para os impostos que os clientes pagam ao governo para usar o crédito bancário, e  R$9,40 vão para as despesas administrativas realizadas pelos bancos. Ainda, dos 100 reais pagos  pelos clientes na forma de juros, R$24,40 é a parte que cabe aos  bancos, como lucro líquido. E, finalmente, R$21,40 é a parte que os bancos reservam para cobrir a inadimplência de clientes maus pagadores.

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