:: ‘Cultura’
TJBA recebe exposição do artista plástico Itororoense Juceraldo Novais até o dia 11/07
A exposição “Justiça em cores e formas: da mitologia à lei”, do artista plástico Juceraldo Novais, está à mostra no átrio do prédio-sede do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA) até o dia 11 de julho, das 8h às 18h. As obras são pinturas figurativas feitas com tinta a óleo sobre tela.
Autodidata, Juceraldo da Silva Novais é interessado por arte desde criança e começou, ainda na adolescência, a estudar os fundamentos do desenho artístico, as técnicas de pintura e a história da arte.
O artista trabalhou alguns anos com serigrafia, como letrista, e como design gráfico freelancer, o que o fez, inicialmente, inclinar-se para uma arte mais geométrica e minimalista, embora ainda figurativa e de fácil leitura. Atualmente, dedica todo o seu tempo à pintura.
O tema da exposição foi escolhido após a boa recepção de uma obra que retratava a deusa grega da justiça, Têmis, feita por Juceraldo para o Fórum da Comarca de Cândido Sales, no ano de 2023.
Morre MC Marcinho, aos 45 anos
Tido como o Príncipe do Funk, pioneiro do estilo no Rio de Janeiro e expoente da vertente melody, romântica, MC Marcinho morreu neste sábado (27), em consequência de problemas cardíacos que o deixaram internado desde 27 de junho. Cantor e compositor, famoso pelos hits “Rap do Solitário”, “Princesa”, “Glamurosa” e “Garota nota 100”, Márcio André Nepomuceno nasceu em Duque de Caxias em 1977, filho de um sambista, e foi criado em Bangu, na Zona Oeste do Rio.
A informação foi confirmada pela Rede D’Or, em nota assinada por Marcelo London, diretor médico do Copa D’Or: “O Hospital Copa D’Or confirma com pesar a morte da paciente Marcio André Nepomuceno Garcia na manhã deste sábado(26), às 9h10, em decorrência da falência múltipla de órgãos. O hospital se solidariza com a família e amigos por essa irreparável perda”.
Frequentador dos bailes funks, ele compôs ainda na adolescência o seu primeiro rap para um festival de galeras: o “Rap do solitário”, com o qual foi vencedor da disputa. Nos anos 1990, junto com a namorada, a MC Cacau, ele montou uma dupla, que lançou o CD “Porque te amo” (1997), pela gravadora Afegan, do DJ Marlboro.
Deputado apresenta Lei Luiz Gonzaga; Projeto quer fazer com que forró ocupe 80% da grade junina
O deputado federal Fernando Rodolfo (PL-PE) apresentou projeto de Lei para buscar ampliar a presença de forrozeiros no São João.
Batizada de “Lei Luiz Gonzaga” a iniciativa prevê que prefeitos (as) e governadores (as) invistam pelo menos 80% da verba dos festejos juninos em contratação de artistas, bandas de forró e manifestações como quadrilhas juninas e demais expressões culturais relacionados ao Nordeste.
O requerimento foi aprovado em regime de urgência com a assinatura de 336 deputados.
Na próxima terça-feira (20/06) o projeto será apreciado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira e poderá entrar na pauta para votação.
Experiências mal sucedidas – Na Bahia, projeto similar do então deputado estadual Marcelo Nilo (PDT) foi votado e sancionado, mas a legislação, que ficou conhecida como Lei da Zabumba, jamais foi cumprida.
Os prefeitos alegam que são pressionados pelo público nas redes sociais e diminuem cada vez mais a presença de forrozeiros nas programações juninas.
Em Campina Grande, um episódio envolvendo o cantor Flávio José provocou indignação nas redes sociais. A produção do evento pediu ao artista que antecipasse o fim do seu show para adiantar a apresentação do sertanejo Gustavo Lima.
Flávio recebeu o apoio de outros forrozeiros. Dorgival Dantas chamou a atenção do público para a preservação das tradições em show feito no Nordeste.
Em Caruaru, o líder da Banda Fulô de Mandacaru, Armandinho do Acordeon, também fez discurso parecido em defesa do forró e lembrou que o seu grupo venceu um reality show na TV Globo concorrendo com outros ritmos.
Armandinho é um dos articuladores do movimento deflagrado pelo deputado Fernando Rodolfo, na Câmara Federal. São João da Bahia.
Tina Turner, cantora americana rainha do rock n’ roll, morre aos 83 anos
Tina Turner, cantora americana considerada a rainha do rock n’ roll, morreu aos 83 anos. A morte foi confirmada pelo assessor dela nesta quarta-feira (24). A causa da morte não foi divulgada, mas ela morreu “após uma longa doença” em sua casa na Suíça.
A cantora de sucessos como “What’s Love Got to Do with It”, “The Best” e “We Don’t Need Another Hero” se lançou em carreira solo nos anos 1980. Antes, Tina e o ex-marido, Ike Turner, que morre de uma overdose de cocaína em 2007, fizeram sucesso no final dos anos 1960 e início dos anos 1970.
Anna Mae Bullock nasceu em uma família pobre dos Estados Unidos. Aos 15 anos, foi abandonada pelos pais e cantou em boates para se sustentar.
Em uma das apresentações, conheceu Ike Turner com a banda The Kings of Rhythm. Anna Mae pediu para ser backing vocal e em pouco tempo se tornou uma das vozes principais. Ike e a cantora decidiram formar uma dupla e, após se casarem, ela adotou o nome artístico Tina Turner. Ao lado do marido, dominou o cenário da música soul nos anos 60 e 70.
Na vida pessoal, o casamento foi marcado por brigas e escândalos. Alcóolatra e dependente de drogas, Ike culpava Tina pelo declínio da dupla, a agredia, humilhava e traía. Ela apareceu em público diversas vezes com o olho roxo ou com o lábio inchado. Depois de 18 anos, ela pediu o divórcio. Na justiça, propôs abrir mão de todo o patrimônio em troca de manter o sobrenome Turner.