age20140502166_3O 14º Encontro Nacional do PT formalizou na noite desta sexta-feira (2), em São Paulo, a indicação da presidente Dilma Rousseff como candidata à reeleição pelo partido. A oficialização da candidatura se dará somente em junho, na convenção nacional do PT.

No evento, petistas buscaram esvaziar o chamado movimento “Volta Lula”, cujo objetivo era substituir a candidatura de Dilma pela do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Os dois entraram juntos no auditório do centro de convenções do Anhembi e foram recepcionados pela plateia de delegados do PT  sob aplausos e aos gritos de “Um, dois, três, Dilma outra vez”.

A presidente Dilma Rousseff disse ao começar a discursar que o lançamento de sua pré-candidatura à eleição de outubro é uma “prova” da confiança mútua entre ela e o ex-presidente Lula.

“Hoje, para receber a missão honrosa, a missão desafiadora de ser pré-candidata do PT à Presidência da República, dirijo à nossa liderança, a você presidente Lula, as minhas palavras de respeito e carinho. Esta é uma prova contundente da nossa confiança mútua e dos laços que nos uniram e nos unem ao povo brasileiro. Foi o compromisso com o povo brasileiro que nos uniu”, afirmou.

Ela disse que assumiu a missão “desafiadora” de ser candidata à reeleição e fez uma retrospectiva de seu governo, dizendo que enfrenta o desafio de suceder uma “lenda”, referindo-se a Lula.

“Eu tive uma tarefa fantástica, uma tarefa que a gente pode chamar de avassaladoramente forte, hercúlea, de suceder [o ex-presidente Lula]”, afirmou.

Ela disse que e hora de avançar com as reformas e defende a reforma politica. “Essa nova campanha na qual me colocaram como candidata exige que coloquemos como estratégica a reforma politica.” A presidente também fez referência à corrupção e disse que os governos do PT foram os que mais combateram o problema. “Antes, varria-se tudo para baixo do tapete”, declarou.