Por Milton Marinho

Moendo o povo no torniquete miserável de um sistema falido no comando do mundo, o capitalismo, este, que já deu o que tinha de dar e não deu em nada em busca de melhorar a vida da maioria e não conseguiu, por conta da ganância de seus protagonistas e algozes. Marco Brito, é um legitimo representante desse sistema perverso em nossa cidade. Com o seu terceiro mandato, turbinado de toxinas e hormônios financeiros contra o povo, Marco ostenta a opulência do dinheiro público que governos autoritários e hostis dispensam à sua população sem nenhuma culpa, sem nenhuma máxima culpa, por conta do tal voto democrático, onde tiranos como ele, deitam e rolam sobre populações como a nossa.

O povo que o elegeu agoniza em busca de um emprego em constante romaria à sua casa ou nas escadarias da prefeitura, num sobe e desce infernal, cumprindo sua sina de povo a caminho da desesperança e do abismo. Marco para se eleger, (em suas caminhadas de campanha), visitando casas de famílias com quatro ou cinco moradores, à queima roupa, oferecia dez ou doze empregos. Quem não se renderia a este “fetiche” social ou golpe baixo do leão, depois de tanto desemprego na cidade? A promessa eleitoreira de Marco surtiu efeito e, mais uma vez o apostador financeiro de administrações públicas derrota os adversários e o povo. Nós temos duas Itororós: Uma Itororó desempregada que gravita em busca de um empreguinho na prefeitura, e uma Itororó laboriosa e ativa que se mudou para Nova Serrana, ao ponto de eu propor numa possível gestão do Psol, dois “Festsóis”, um aqui e outro lá na cidade de Minas, mas aí é outra história.   

Marco se posiciona de modo estratégico contra a população, e imprime o ferro de sua arrogância financeira nela. Dando uma de humilde, Marco na gestão anterior (prefeito pela segunda vez), andava de Fiat Uno.  Agora, o leão ruge forte demais para cima de nosso povo, não teve pena de nenhum de nós, abandonou a “humildade” de antes e partiu para uma violenta arrogância que não o caracterizara em outros tempos: Comprou um carrão zero bala. Desses que pobres só têm na televisão. A ironia dessa ostentação repentina se deve as aulas de magnitudes de poder recebidas pelo gestor anterior, que se arvorava ser deus e não conseguia chegar à condição de argila. Marco é rico, tem bala na agulha para comprar o carro que quiser, só não pode, é esnobar e tripudiar sobre os mais pobres.

Voltando à ironia, Marco manda fazer a placa do tal veículo, que eu nem sei o nome (de tão internacional que é), com o número de votos que ele ganhou esta eleição. 1240 é o número da fera, ou da besta fera como queira…

Por falar em número de placa, o ex-prefeito Adroaldo, rodou durante quatro anos com um número não menos emblemático, no mínimo “capcioso”, que ninguém deu por fé. Logo que vi o tal número, lá no inicio de seu governo, se é que podemos chamar aquilo de governo, falei comigo mesmo: Valei-me Deus! O cara ta doido para fazer história no mandato, e fez. Aquele número de placa sinalizava para algo maior, talvez, para alguma coisa que não fosse outra, senão para “moquear” o nosso povo ou para ampliação das superpopulações nas carceragens do estado com as distintas e honrosas presenças do dito cujo e seus asseclas de primeiro escalão.

Para meu espanto, a placa exibia o cabalístico número 1313, Quem leu os gibis de Walt Disney sabe que o número1313 é o número de um dos Irmãos Metralhas, o azarado. Este irmão metralha fazia parte de um grupo famoso de ladrões que semanalmente preparava mirabolantes planos para assaltar ao banqueiro pão duro Tio Patinhas. Nada a ver com a Prefeitura Municipal de Itororó. Acho. Outros têm plena certeza e dão fé.

Adroaldo está preparando à sua volta para a cidade, chegando pelas beiradas depois de quase seis meses distante de Itororó depois do “exílio nas coxas” feito às nossas custas. Uns dizem que ele está podre de rico, outros dizem que está passando fome, ninguém sabe ao certo a situação do ex – ditador deposto pelo voto popular na última eleição municipal. Disse estar arrependido das maldades que cometeu contra o seu povo (acredite quem quiser), enquanto Marco Brito, “montado na ema”, do dinheiro público desfila de carrão, compra gado “adoidado”, contrata sem licitações valores acima do permitido, tirando assim, a “leãozada”, do jejum de quatro anos fora do poder e desenhando uma nova rota para caminhar sobre a velha mina de ouro dos cofres públicos.

Por Milton Marinho