Meses depois das demissões feitas pela empresa Azaléia/Vulcabrás, (e, elas continuam a todo vapor em Itapetinga). Não saberemos aonde essa qualificada massa trabalhadora vai parar; se na rua da amargura ou no limbo social a que está fadada toda a categoria. Dói ver um pai, mãe e uma maioria jovem desempregada nestes tempos de inquietude social que repentinamente cai sobre as diferentes classes tomando conta das ruas. Tudo isso é o reflexo do grande chefe: O Mercado. Este, que dificilmente será domado pelos poderes que emanam do povo, mas que deve ser combatido sempre. Vós, capitalistas famigerados de plantão, não perdoem o meu esquerdismo idiota e utópico.

Depois de uma crise violenta no setor calçadista, afetando esses trabalhadores, a luta do governo contra a voraz classe empresarial que encontrou mão de obra escrava em outro país, abandonando uma região pobre como a nossa, afim, de obter lucro e mais lucro, furando e tirando o couro da massa trabalhadora; mesmo depois de receber todos os incentivos possíveis concedidos pelo estado baiano, eles, Vulcabrás/Azaléia, cuspiram no prato que comeram e bateram asas, obedecendo à voz sedutora do Mercado que cada dia que passa, criminosamente enriquece poucos e torna sociedades inteiras mais miseráveis pelo mundo a fora.

Justiça seja feita ao deputado Rosemberg e ao governo Wagner que correu atrás, e agora, nos enche de esperança de que os galpões fechados em Firmino Alves, Itororó e Bandeira serão reabertos muito em breve, isso depois de muitos dissabores digeridos numa queda de braço com a empresa Vulcabrás/Azaléia, perderam a batalha, porém com a boa nova de que 900 empregos virão para Itororó, reacende entre nós, parte desses postos de trabalho. Neste momento, melhor notícia não há.

Confirmei com o deputado a nota do “Pimenta na Muqueca”.

Ei-la: A indústria de calçados será instalada em Itororó e deve gerar cerca de 900 empregos. A de vestuário terá como destino Bandeira do Colônia, distrito de Itapetinga e tem previsão de abertura de 250 postos de trabalho. Firmino Alves receberá fábrica de insumos para indústria de celulose, com estimativa de 400 empregos.

Para atrair os novos investimentos, o governo baiano dará incentivos semelhantes aos oferecidos para atrair a Azaleia: isenção de 99,5% do ICMS e linha de financiamento da agência de fomento Desenbahia, além de da reutilização de galpões da fabricante de calçados.

O deputado estadual Rosemberg Pinto (PT) confirmou ao blog as negociações e disse que estas ações resultam de intensa negociação do governo baiano e intervenção pessoal para abertura de novos postos de trabalho. Líder do PT na Assembleia Legislativa, o parlamentar ressaltou a sensibilidade de Wagner para confirmar a chegada das empresas.

Isto posto, o prefeito Marco Brito, no afã de conquistar a comunidade enfurecida em função das promessas de empregos em campanha que o elegeu pela terceira vez prefeito, e com seu modo cada vez mais peculiar de administrar a cidade, (ausência absoluta), aliás, sua popularidade é imensa e, se deve mais pela sua ausência do que outra coisa ou atitudes positivas. Independente de qualquer coisa, estado e município tem de se unirem objetivando a melhoria da comunidade. Rosemberg sempre esteve presente em Itororó, independente do governante. Inclusive nos governos de Marco das gestões passadas. Vale ressaltar, que Marco isoladamente jamais poderia trazer estas empresas, por conta dos incentivos oferecidos à elas: isenção de 99,5% do ICMS e linha de financiamento da agência de fomento Desenbahia, além de da reutilização de galpões da fabricante de calçados.

Logo vi que Marco, anunciando a paternidade da chegada de 900 empregos para Itororó, tinha alguma coisa errada. Marco tentou num bom baianês dar um “zignau’ nos créditos do governo Vagner e no empenho de Rosemberg, quebrou o protocolo e deu uma de “atravessador”, usurpando o bem daquele que de fato e de direito foi o titular da obra, Rosemberg Pinto. Desnecessária a atitude do prefeito, pois o município carece da parceria com o governo do estado para outras ações. Diga-se de passagem, por parte de Rosemberg outras ações já foram partilhadas com o Governo do Bem I, II e agora no III. Repito: Justiça seja feita. Se isso para a política vale muito, para a classe trabalhadora vale muito mais, o resto é intriga de opositores. Parabéns deputado!

Milton Marinho