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GAROTO MORTO PELA GUARDA MUNICIPAL EM SP NASCEU EM BRUMADO

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Nascido em Brumado, na Bahia, cidade natal da mãe, Waldik Gabriel Silva Chagas foi para São Paulo ainda bebê. Os pais se separaram há sete anos, mas o menino mantinha um bom relacionamento com o pai, de quem herdou o nome. Gostava de trabalhar com ele, motorista de caminhão, e falava em seguir os seus passos. Devido à intensa carga horária de trabalho da mãe, o menino ficava sob a responsabilidade de irmãs mais velhas.

Waldik foi morto por um agente da Guarda Civil Metropolitana (GCM) na madrugada de domingo em São Paulo. Ele estava matriculado no 5º ano de uma escola estadual de Cidade Tiradentes, bairro do extremo leste de São Paulo, onde morava em um conjunto habitacional com a mãe, o padrasto e cinco irmãos. Era o segundo mais novo de nove filhos. Biel, como era chamado por amigos, gostava de empinar pipa, jogar futebol e videogame. Familiares e vizinhos o descrevem como uma criança carinhosa e esperta.

Segundo a mãe, Orlanda Correia Silva, de um ano para cá, começou a causar problemas, a faltar a escola e a praticar pequenos delitos. Uma das irmãs e o padrasto confirmaram que ele era usuário de maconha. Mas nunca chegou a ser detido pela polícia. A mãe, que trabalha como auxiliar de cozinha num restaurante, não esconde a culpa:

— Faltou presença, mas a gente tem que trabalhar, não tem jeito. Saio às 5h de casa e, depois, não sei mais o que acontece.

Durante o velório, ela estava muito abalada, repetindo a todo momento que o filho era só uma criança. No sábado, Waldik estava sob os cuidados da irmã de 16 anos em casa, quando foi chamado por dois amigos para sair. A irmã o proibiu de sair e trancou a porta de casa. Mas foi só virar as costas para o menino deixar o local.

Ela conta que ficou sabendo da morte do menino quando estava no trabalho, avisada por uma das filhas. Segundo ela, ele saiu escondido de casa naquele dia.

Orlanda foi chamada para prestar depoimento no Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) na madrugada de domingo e diz que quer justiça para o filho.

— A gente quer justiça. Ele não tinha arma, eles não atiraram contra os guardas.

À polícia, os guardas civis disseram que faziam o patrulhamento em Cidade Tiradentes, quando foram acionados por motoqueiros, cujos dados não foram anotados, que disseram ter sido vítimas de assalto por parte de dois homens que estavam em um chevette prata.

Os guardas localizaram o carro e começaram a persegui-lo. Eles disseram que os ocupantes do carro teriam começado a disparar e houve revide. A viatura teria então batido em um outro carro cujos dados também não foram anotados pelos GCMs.

Os dois homens abandonaram o carro na rua Regresso Feliz e fugiram a pé. Um PM aposentado, que mora nesta rua, viu que havia um menino atingido por um tiro na nuca no banco de trás e preservou a área.

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, a quem a GCM está subordinada, criticou nesta segunda-feira a atuação do guarda contra o garoto.

— A abordagem não deveria ser essa. Não estou pré-julgando o guarda, mas, pelas primeiras investigações, você nota que a abordagem não segue o protocolo de uma Guarda Civil. É muito mais afeita à Polícia Militar do que propriamente à Guarda Civil — disse o prefeito, em entrevista à rádio “Estadão”.

Waldik chegou a ser socorrido com vida, mas morreu logo após dar entrada no hospital Tiradentes.

O caso foi registrado na 46º DP, mas foi encaminhado ao DHPP. O GCM responsável pelo disparo foi autuado em flagrante por homicídio culposo e após pagamento de fiança foi liberado.

O advogado Ariel de Castro Alves, membro do Conselho Estadual dos Direitos Humanos, disse que a história contada pelos GCMs está “muito suspeita” e que a hipótese de homicídio doloso, quando há intenção de matar, deve ser considerada.

— A hipótese de homicídio doloso deve ser considerada, já que nenhum tiro atingiu a lataria ou os pneus do carro. E sim o tiro foi efetuado em direção à cabeça das pessoas que estavam sendo perseguidas, atingindo a criança de 11 anos.

Segundo ele, uma perícia preliminar identificou que houve apenas um disparo, efetuado de fora para dentro do carro e que nenhuma arma foi localizada dentro do carro.

— Mais um caso que preocupa bastante. Existem várias contradições. Sequer existe comprovação de que os ocupantes do carro estavam efetivamente cometendo crimes. Na prática, mais uma criança foi assassinada por agentes do estado, agora por guardas municipais.

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