EDITORIAL: O HOSPITAL DE ITORORÓ SERVINDO À EXPLORAÇÃO POLÍTICA
À medida que as eleições municipais de Itororó, para a escolha do prefeito que vai administrar o município de 2013 a 2016, aproximam-se, as oposições políticas engrossam o caldo de suas críticas e partem para a apelação.
Certas atitudes e ações são compreensíveis dentro do processo político por que deve passar o município nesse período, mas, nem por isso, as forças políticas precisam exagerar nas críticas, cometer abusos ou, principalmente, induzir as pessoas a pensarem de forma errada a respeito de determinados fatos.
Ainda, ontem, li, em um Blog, matéria sobre o Hospital e Maternidade de Itororó com o título “Hospital de Itororó está nas Últimas”, escrita e divulgada apenas com o intuito de responsabilizar o prefeito do município pela triste situação em que se encontra a casa de saúde da nossa cidade. É, portanto, um artigo tendencioso e mal elaborado.
O articulista, em nenhum momento, preocupou-se em apontar as causas que estão levando o hospital à falência e, menos ainda, as ações que possam ser desenvolvidas para salvá-lo. Limitou-se, simplesmente, a incriminar o atual prefeito pela lamentável situação dessa unidade de saúde, como se o alcaide de Itororó fosse o diretor executivo do hospital ou o município seu proprietário.
Para começo de conversa, é bom que se diga logo que o Hospital e Maternidade de Itororó não é público, muito menos de propriedade do município, e pertence integralmente a uma instituição privada, denominada “Fundação Hospital e Maternidade de Itororó”. Isto quer dizer que a instituição possui administração própria e que, até prova em contrário, esta é a única responsável pelo êxito ou não de sua gestão. E, mais, que, desde a sua criação, na década de 1960, o Hospital vem sendo comandado pelo corpo médico que atua em suas dependências.
Por essas razões de ordem legal, o Hospital e Maternidade de Itororó não faz parte do Sistema de Saúde Pública do Município de Itororó, estando a Prefeitura impedida de fazer uso de verbas públicas para financiar os seus custos. Além disso, essa unidade de saúde já é contratada pelo SUS para fazer atendimento gratuito à população local, especialmente em casos de emergência.
Portanto, não é necessário possuir um grande discernimento para que se perceba a insensatez do absurdo de querer nos fazer crer que a responsabilidade pela situação em que se encontra o Hospital e Maternidade de Itororó, é do atual prefeito e seu antecessor. Certamente, é o mesmo que tentar nos induzir a acreditar que a responsabilidade pelo fechamento das fábricas da Vulcabrás/Azaleia nas cidades de Iguaí, Ibicuí, Itarantim, Maiquinique e Potiraguá, mais o distrito de Itati, ocorrido recentemente, é também da responsabilidade dos prefeitos desses municípios.
A população local sabe que, há bastante tempo, o Hospital e Maternidade de Itororó não vem bem das pernas. Talvez, se não fosse a ajuda, pequena é verdade, que a atual gestão municipal lhe vem proporcionando, ele já estivesse, de fato, com as portas fechadas. Mas, não cabem dúvidas de que a situação atual do Hospital é de responsabilidade exclusiva de sua gestão, ocorrida ao longo dos anos, e agravada pelos valores baixos com que o Sistema Único de Saúde (SUS) remunera os hospitais do país, por seus procedimentos médico-hospitalares. Talvez, seja esta a maior razão por que a maior parte das casas de saúde privadas do país que atende pelo SUS, encontre-se em situação de pre-falência, como a de nosso município.
Que o Hospital e Maternidade de Itororó está precisando de socorro, já se sabe disso, há muito tempo. Mas, não achamos que deva ser a Prefeitura a instituição adequada para coordenar esse socorro. Com isso, evitar-se-ia a exploração política do ato e as prováveis ações contrárias às iniciativas do Poder Público. O ideal, portanto, é que a iniciativa parta da sociedade organizada dentro do município, após esta ser provocada pela própria administração do Hospital. Depois, então, que os estudos para salvar o Hospital forem concluídos, a sociedade convocaria o Poder Público para sua imprescindível ajuda.
Mas, que sociedade organizada de Itororó seria esta? Hoje, existem várias instituições não governamentais, no município, que poderiam se congregar para coordenar a reestruturação do Hospital. Entre elas estão a Loja Maçônica Força e União de Itororó, a Igreja Católica e as igrejas evangélicas e a Fundação Cultural Cabana da Ponte, para citar algumas.
Já tivemos oportunidade de conversar com alguns irmãos da maçonaria local e vimos que muitos deles estão preocupados com a situação do Hospital de Itororó. Comungam conosco a ideia de que a loja de Itororó deve mobilizar-se para ajudar essa instituição hospitalar.
Entretanto, para que isso aconteça é preciso que a direção do hospital, seu corpo médico, seu quadro de funcionários e, principalmente, os sócios da Fundação, reconheçam a gravidade da situação dessa casa e decidam pedir ajuda. E esta poderá vir na modernização da atual gestão e em grandes campanhas para reaparelhar o Hospital, a fim de que essa unidade de saúde adquira condições melhores de prestar um serviço médico-hospitalar mais amplo e eficiente à população do município.
Texto: Djalma Figueiredo
Venho atraves deste veiculo, minha indignação a maneira como as autoridades de Itororo tratam da saude de seu povo.sou filho da terra.sinto nesse momento muito tristeza,pois minha mãe moradora de itororo,(ANA ROSA DA SILVA) R;22 DE AGOSTO 350.Passou por uma cirurgia de levantamento de beixiga.com o doutor JOSE ANGEL VILLARROEL TORRICO.clinico gera ,com consultorio em Itabuna,Rua Nações Unidas,487 ap. 1001 Itabuna Ba.Causando um grade erro medico,onde a paciente sente fortes dores na região da cirurgia.Veio ate S.Paulo para corrigir a mazela feita pelo o dotor,os medico aqui solicitaram o prontuario para o hospital .em resposta disseram que não poderia fornecer. hj a paciente vive com esse encomodo já entrou emcontato com o doutor JOSE ANGEL V.TORRICO. O qual foi extremamente mal educado,ante profisiona,sem etica.preciso de ajuda para corrigir essa mazela por favor.