EDITORIAL: A LUTA DO FICHA SUJA PARA SER CANDIDATO
O ex-prefeito Marco Brito acaba de revelar para os seus eleitores que lhes mentia todas as vezes em que lhes falava da sua própria situação eleitoral que, por diversas vezes, através deste editorial, afirmei ser de completa inelegibilidade.
Quer por meio de seus pronunciamentos à Rádio Comunitária de Itororó, quer no diálogo direto com seus eleitores, o ex-prefeito jamais admitiu que fosse inelegível. Pelo contrário, sempre afirmou que era ficha limpa, que seria candidato a prefeito de Itororó e que, mais uma vez, seria eleito.
Por isso, o ex-prefeito surpreendeu os seus eleitores ao recorrer à Justiça para tentar anular uma decisão da Câmara de Vereadores local que, no ano passado, ratificou sua inelegibilidade. Seu gesto abriu-lhe à guarda e obrigou-o a confessar publicamente o que sempre negou aos seus eleitores: que é inelegível.
No ano passado, a Câmara de Vereadores de Itororó julgou a prestação de contas do ex-prefeito Marco Brito relativa ao exercício financeiro de 2008, e terminou acatando, por maioria de votos, o parecer do Tribunal de Contas dos Municípios que recomendava a sua desaprovação. Estava, assim, consolidada a inelegibilidade do ex-prefeito, anteriormente decretada pela decisão do TCM.
A questão, agora, é saber por que o ex-prefeito deixou para recorrer à Justiça a cinco meses das eleições, quando poderia tê-lo feito assim que saiu a decisão do TCM ou, então, a da Câmara de Vereadores?
Ultimamente, as ações judiciais para desconstituir os atos do poder legislativo municipal e dos tribunais de contas passaram a ter uso intenso entre os políticos. Tornou-se, assim, o caminho de muitos prefeitos e ex-prefeitos para tentar escapar das garras da Lei da Ficha Limpa que promete deixá-los de fora da disputa eleitoral.
Mas, usando a esperteza, muitos políticos ficha suja deixaram para requerer essas ações no ano eleitoral, e bem próximo às convenções partidárias, certos de que, conseguindo uma liminar, poderiam apostar na lentidão da Justiça para levar o julgamento do mérito dessas ações para depois das eleições. Por isso, quando percebem a jogada, muitos juízes têm negado a liminar, fundamentando sua decisão no oportunismo político.
O ex-prefeito Marco Brito foi mais um que fez uso desse expediente. Apostou na liminar, que acabou conseguindo, para suspender os efeitos dos atos da Câmara de Vereadores que rejeitaram suas contas de 2006 e 2008 e, agora, está apostando que o mérito da ação não será julgado antes das eleições; o que lhe facilitará o registro da candidatura a prefeito.
Para depois, caso seja eleito, certamente o ex-prefeito voltará a contar com a sorte ou, quem sabe, com a simpatia judicial a sua causa. É quando ele esquece que, neste momento, à nível nacional, existe uma conscientização, envolvendo a sociedade e a justiça, para afastar da disputa eleitoral todos os políticos ficha suja que se lançaram candidatos a cargos eletivos.
Mas, existe ainda a possibilidade dos cálculos do ex-prefeito darem errados, e a sentença judicial sair a qualquer momento. A propósito, a Justiça já intimou o Poder Legislativo Municipal para, no prazo de cinco dias, pronunciar-se a respeito do assunto; o que, certamente, ocorrerá ainda esta semana. E, recebida a justificativa da Câmara, não existem outros motivos para o juiz retardar a sua decisão, principalmente se levar em conta a importância do feito para a tranquilidade das eleições, no município.
Para requerer a nulidade dos atos da Câmara Municipal que rejeitaram suas contas, Marco Brito alegou que não foi notificado do julgamento pelo Poder Legislativo. Mas, hoje, os juízes estão analisando com muito cuidado essas alegações, porque eles já sabem que, na maioria das vezes, é o político que se esconde para evitar a notificação, a fim de que possa alegá-la mais tarde, quando da proposição da ação judicial de desconstituição do ato legislativo.
É evidente que outros meios de notificação do político fujão existem. E o que se espera é que a Câmara Municipal tenha feito uso deles, evitando assim que mais um ficha suja possa escapar do julgamento da Lei de Ficha Limpa.
Mas, se, por ventura, o que não creio, a decisão judicial anular os atos legislativos que ratificaram os pareceres do TCM, ainda restará à Câmara de Vereadores de Itororó duas alternativas: ou recorrer da decisão à segunda instância ou, então, desistir do recurso e realizar um novo julgamento das contas do ex-prefeito, a tempo de poder usar o resultado como subsídio para impugnar a sua candidatura.
Entretanto, se a decisão judicial for contrária as expectativas do ex-prefeito, a liminar concedida será cassada, e ele ver-se-á no mato sem cachorro. Poderá recorrer à segunda instância, é verdade; mas, recorrerá na condição de político inelegível assumido, e todos os eleitores do município saberão disso.
Nessa situação, restará a Marco Brito conformar-se com a sua condição de político ficha suja, e aguardar as eleições de 2020, quando poderá concorrer novamente. Poderá, também, apoiar a candidatura de Rita, esposa de Edineu, fazendo, assim, valer o tão anunciado pacto politico que os dois disseram haver assinado.
Texto: Djalma Figueiredo
Malandro esse ex prefeito, assumiu por tabela a sua correta ficha suja, nao queremos mais politicos com esse diploma de ficha suja governado a nossa cidade da carne de sol.
A verdade sem dividas todos nos ja sabemos, os dois fichas sujas sem duvidas estao na mesma pocilga …
quero dar muita rizada quando eu ver o diabo chorar
É… ESSA POLÍTICA JA TEM DONO DENOVO. CONCERTEZA E SEM SOMBRA DE DÚVIDAS ESSA É DE ADROALDO… ESTOU COM ELE POR QUE QUEM SE MISTURA COM PORCOS FARELO COME…
QUEM ESTA MENTINDO DJALMA OU MARÇO BRITO A CAMARA APROVA UMA LEI QUEM TEVE CONTAS REIJEITADAS PODE REGISTRA SUA CANDIDATURA.
Amigo do Bandeira
a nova lei que a camara dos deputados aprovou essa semana ainda precisa passar pelo o Senado Federal, e depois pela a casa civil, mesmo sendo aprovado nas duas ultimas instancias, segundo a lei eleitoral constitucional vigente, os politicos ficha suja ainda continua inelegiveis ate 2.014 , como por exemplo o os dois ex-preitos de Itororo, MARCO BRITO e EDINEU OLIVEIRA.
para nos eleitores entendemos que, uma vez ficha suja, sempre ficha suja …