EDITORIAL: A CAMINHADA RUMO AO PODER É SEMPRE LONGA E DIFÍCIL.
A chapa majoritária, lançada pela Coligação PMDB/Democrata para concorrer à Prefeitura de Itororó, mostrou no comício realizado na praça Cel. João Borges, no último sábado, que possui força e muitos seguidores. De sorte que, no quesito aceitação popular, está apta a disputar as eleições municipais deste ano, em condições iguais as do atual prefeito do município.
Segundo nossos informantes, a Coligação conseguiu mobilizar uma grande multidão para a praça. Mas, o acontecido já era esperado, até mesmo por adversários desapaixonados. Afinal, estão hoje do mesmo lado os dois mais velhos líderes da política de Itororó que, até a última eleição municipal, comandavam sozinhos, em campos opostos, as duas grandes forças políticas do município.
Negar ou subestimar, mesmo agora, a expressão política de Marco Brito e Edineu no município de Itororó pode ser um erro de cálculo político fatal para o resultado do pleito, para não dizer que é uma tentativa de esconder o sol com a peneira, como se diz popularmente. Apesar de ter sido derrotado nas três últimas eleições municipais, Edineu ainda detém parte do eleitorado que o fez prefeito por dois mandatos, e o ajudou a eleger Gilton Alves. Já Marco Brito foi vitorioso nas três últimas eleições que disputou para se eleger e eleger o atual prefeito.
Além desses fatos, o colégio eleitoral do município de Itororó encontra-se polarizado para esta eleição por duas forças políticas antagônicas: situação e oposição. Não há uma terceira força contrapondo a divisão em dois lados. De sorte que, hipoteticamente, quem não está com o prefeito está contra o prefeito. E as razões para essa divisão são as mais diversas e estranhas possíveis. Desde a velha paixão pelo líder político, ao livro que o prefeito escreveu, para não falarmos dos interesses de muitos eleitores e cabos eleitorais de permanecer ou voltar à Prefeitura e, assim, aproveitarem-se das benesses que ela pode oferecer.
Na verdade, bem poucos eleitores estão atentos para as qualidades dos candidatos que, atualmente, estão disputando o comando do município, como competência, honestidade e disposição para o trabalho. Esses são detalhes insignificantes, face à paixão politica que acomete cada eleitor no momento. Uma paixão cega, inconsequente que, muitas vezes, proporciona a entrega do comando do município ao pior candidato, sem que o eleitor atente para as consequências de seu ato, puramente eleitoral.
Voltando a Itororó, qualquer eleitor de bom senso sabe que a disputa deste ano no município não traz favoritos. E que o maior desafio do candidato Marco Brito para este pleito não é a disputa eleitoral em si, mas, certamente, o registro de sua própria candidatura a prefeito, junto à Justiça Eleitoral.
Primeiro, ele vai ter de superar as diversas etapas de julgamentos a que a sua candidatura será submetida para obter o registro definitivo, junto à Justiça Eleitoral. Trata-se de uma luta difícil, complicada ainda mais porque, além da rejeição de suas contas pelo TCM, elas também foram desaprovadas pela Câmara de Vereadores do município.
Já estamos observando que à medida que se aproxima a data de 05 de agosto, último dia para a Justiça nas Zonas Eleitorais decidir sobre os pedidos de registro das candidaturas que vão disputar as eleições deste ano, começam a aparecer os indeferimentos de juízes, sempre fundamentados na rejeição de contas de gestão por parte do Tribunal de Contas dos Municípios.
Neste último domingo, foi a vez de Itabuna quando o Juiz Eleitoral da 28º Zona, André de Souza Dantas Vieira, negou o registro da candidatura à reeleição do atual prefeito do município, Capitão Azevedo, sob o fundamento de que o Tribunal de Contas dos Municípios rejeitou as prestações de contas de sua gestão, relativas aos exercícios de 2009 e 2010.
A decisão da Justiça Eleitoral em Itabuna, cidade de mais de 200 mil habitantes, reflete o espírito e a tendência dos juízes de primeira instância sobre este assunto, e coloca de molho a barba de diversos candidatos a prefeito de outras cidades da Bahia que se encontram em situação idêntica a do prefeito de Itabuna. Afinal, a maioria das impugnações é contra atuais e ex gestores públicos, e o motivo alegado é sempre o mesmo: irregularidades insanáveis nas prestações de contas feitas ao Tribunal de Contas dos Municípios.
Texto: Djalma Figueiredo
FINALMENTE, SOUBE RECONHECER A FORÇA DOS EX GESTORES EM AMIGO, TA AI QUE QUEM MANDA E O POVO, E TAMBEM SE MARCO NAO CONSEGUIR O REGISTRO DA CANDIDATURA, MUITO MENOS A OATUAL PREFEITO, QUE TAMBEM TEM CONTAS REGEITADAS DE 2009 PELO TCM, GRAÇAS A DEUS ESSE MUNDO POLITICO HOJE ESTA TENDO TRASPARENCIA JUNTO A POPULAÇAO, ONDE TODOS PODEM ESTAR ACOMPANHANDO TUDO DE PERTO,, MAS VAMOS AGUARDAR PRA VER NOQUE DAR TUDO ISSO
Realmente o que está faltando ao eleitor nesta eleição é a consciência da importância do voto. Prefeito não governa só para uns e sim para o todo. Infelizmente muitos ficam cegos pela paixão, (sentimento efémero) e que na maioria das vezes é responsável pela desgraça humana. Quanto aos cabos eleitorais estes sim; estão focado apenas no proveito que teriam acaso seus candidatos retornarem. A rejeição pelo atual prefeito é somente por aqueles que não obtiveram vantagens. O que enoja é ver pessoas correndo atrás do próprio rabo, vivendo em círculo. Quem pode querer comer merda, senão os gananciosos, perversos e perseguidores para se manterem no ” topo”?. Dignidade, realmente é artigo de luxo no meio destes pobres de espirito. Já está provado que dinheiro e poder não traz paz e felicidade prá ninguém. Senão não ouviriam tantos lamentos e ranger de dentes nas diversas casas desta cidade.