CAMARA-2015-1

Não tem sido em vão à luta que um dos nossos vereadores, 5º mandato (recordista de eleições vitoriosas também), Genivaldo Carneiro o Biduinha, vem travando para se manter como um dos homens poderosos do município à frente da Câmara de Vereadores de Itororó.

Biduinha, jura por tudo quanto é santo que não será mais candidato a vereador, que a ele, só interessa na política o pleito de vice ou de candidato a prefeito.

A “jogada” de Biduinha para sua permanência como presidente da câmara nesse biênio, tem a ver com seu desejo de voar mais alto e, ele está bem articulado nesse sentido. Biduinha, sabedor que o prefeito Marco está com processos no TSE e que o leão pode, a qualquer momento ter de cair, no que a justiça convocaria uma eleição suplementar, quem ocuparia o lugar de Marco Brito por especiais 90 dias? Ninguém mais que o nosso chefe do legislativo municipal, o excelentíssimo Genivaldo Carneiro.

Noventa dias esses, que bem trabalhados, lhe colocaria num patamar de disputa eleitoral em 2016. Mas, Biduinha quer ir mais longe. Biduinha quer ser vice. Como é que ele quer ir mais longe querendo ser vice?  Todos dizem que vice e nada é mesma coisa. Só serve à ele ser vice sim, numa chapa com o “buda”, Edneu Oliveira e ninguém mais. Porque, estando Edneu Oliveira com seus problemas de saúde agravados, quem governaria o município em caso de Edneu se ausentar para tratamentos na capital? Isso sem pensar no pior, que pode nosso presidente, também já ter pensado. Muitos eleitores e amigos desejam vida longa à Edneu. Mas a tese de Biduinha marcha em frente.

Um dos grandes problemas da configuração desse cenário que Biduinha irá enfrentar para 2016, é o problema da chamada chapa puro sangue,esta que, tanto prefeito quanto o vice pertencerem historicamente à mesma cadeia produtiva de votos, caso de Edneu e Biduinha; o que dificultaria, que ambos vencessem contra o PMDB ou PT. Isto quer dizer que, se Edneu for candidato, Biduinha não será seu vice, pois o Jacaré trará para sua chapa alguém que agregue mais. Mesmo assim, o “jogo” de Biduinha não deixa de ser interessante.

Aguardemos pois. 

Milton Marinho