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O advogado Roberto Vitagliano, defensor do padre Emilson Soares Côrrea, filmado em uma relação sexual com uma menor de idade, justificou o delito do seu cliente alegando que “a carne é fraca”. “Padre também é ser humano”, disse o causídico. O ato teria ocorrido na casa paroquial da igreja Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, no bairro de Cubango em Niterói, zona sul do Rio de Janeiro. De acordo com Vitagliano, o pároco admite fez sexo com a garota quando ela já tinha 18 anos e não aos 13 como afirmado pela família da jovem. “Ele manteve sim relações (com a jovem) desde o ano passado. “É uma moça lúcida, bonita e insinuante. Sabia o que estava fazendo”, afirmou. Já a denúncia de abuso da irmã da jovem, que supostamente teria se iniciado quando a menina tinha 7 anos, é negada pelo religioso. O advogado ressalta que a garota seduziu o padre. “O Emilson é uma pessoa simples e apuração dos fatos mostrará que ele é uma vítima. Tanto que comunicou tudo o que aconteceu ao Ministério Público, em novembro do ano passado, antes de os fatos virem à tona. Essa acusação de estupro é uma deslavada mentira. A criança está sendo manipulada pelo pai”, acusa. Entretanto, o defensor não quis comentar o vídeo porque não teve acesso ao material. O pai das garotas é quem acusa o pároco. Contudo, testemunhas disseram que ele chantageava Emilson dizendo que se ele não desse dinheiro ou uma casa para família iria divulgar o vídeo. A delegada Marta Dominguez, da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) de Niterói, disse que o pai das meninas pode ser acusado de extorsão.Contudo o homem nega as acusações. “Não existiu nenhum tipo de oferecimento nem de dinheiro nem de imóvel. Tudo está documentado e comprovado. Era um absurdo. Minha esposa beijava a mão dele”, disse ao relatar que o religioso ia a sua casa uma vez por mês. Com informações do Extra.