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EDITORIAL: A MUDANÇAS QUE A POLÍTICA FAZ

A partir de ontem, a  notícia que se ouve pela cidade de Itororó, é que, mesmo através de sua esposa Rita,  Edineu não vai mais   concorrer às eleições municipais deste ano. É um fato novo e importante que tira do páreo da disputa eleitoral um dos líderes políticos do município e que, ao mesmo tempo,  deixa órfão o  seu contingente de  eleitores.

As razões para a radical decisão  do chefe do DEMOCRATA no município, provavelmente,  são as recentes pesquisas realizadas pelo grupo que acabaram demonstrando o baixo índice de transferência de votos à pre- candidata a prefeito pelo partido, além, é claro, dos sérios problemas familiares que, ultimamente, Edineu passou a enfrentar.

Segundo uma fonte que teve acesso às pesquisas, o desempenho da pré-candidata Rita esteve abaixo do esperado, e bastante aquém do  apresentado por Marco Brito.   A partir daí, Edineu passou a sofrer pressão de meia dúzia de  correligionários mais chegados para desistir da candidatura de sua esposa e apoiar a candidatura do ex-prefeito.

Edineu nunca foi político de desistir fácil dos embates eleitorais. Mesmo quando esteve inelegível pela primeira vez, foi até o final da disputa. Sempre acreditou na sua estrela e no seu carisma  para vencer as eleições que disputou. Portanto, caso venha a desistir agora, creio que não será por que, a quatro meses do pleito, sua pré-candidata não obteve números iguais aos  apresentados pelo ex-prefeito Marco Brito.

Edineu sabe, pela  experiência eleitoral que possui, que é perfeitamente normal que, nesse primeiro momento, Marco Brito encontre-se a frente de  sua candidata, já que se trata de  um ex-prefeito  que  deixou o comando   do município, apenas a três anos e meio. Por outro lado, Edineu também sabe que a candidatura de Marco Brito está  posta  sobre um fundo falso que pode ruir  a qualquer momento. Então, o politicamente correto para ele seria manter a candidatura de sua esposa, enquanto aguarda a Justiça pronunciar-se a respeito  da inelegibilidade do ex-prefeito.

Por essas e outras, creio que  as razões para Edineu desistir da disputa eleitoral  deste ano são  os recentes e terríveis  problemas familiares que passou a enfrentar e que acabaram por lhe roubar à disposição  para o duro embate  de uma eleição disputadíssima.

Mas, acabo de tomar conhecimento que o Meritíssimo Juiz  que  julga o  pedido de Marco Brito de  desconstituição dos atos da Câmara de Vereadores que acabaram  desaprovando as prestações de contas de sua última gestão, anos 2006 e 2008, decidiu ontem manter a liminar concedida  para as contas de 2006 e, concomitantemente,  revogá-la para as contas de 2008. Com essa decisão, a Justiça deixou Marco Brito inelegível para as próximas eleições municipais.

Foi uma decisão sábia e já esperada pelo mundo jurídico.  Um Juiz sério e competente  não poderia render-se aos toscos argumentos apresentados pela defesa de Marco Brito que, mesmo diante das evidências e das provas,  queria que a Justiça anulasse os dois atos da Câmara de Vereadores sob o fundamento de que o ex-prefeito não havia sido notificado dos julgamentos.

Em relação às contas de 2006, já era esperado que a Justiça  anulasse o ato que a desaprovou.  Afinal, a  Mesa Diretora da Câmara Municipal daquela época trabalhou para isso,  ao deixar de seguir os trâmites legais que o  processo de julgamento exige.  Seus membros  prevaricaram, com certeza.

Mas, o processo de  julgamento das contas de 2008 seguiu religiosamente o que manda a lei. Não houve falhas. E, se o ex-prefeito não foi notificado pessoalmente do julgamento realizado pela  Câmara Municipal, é porque se escondeu para não  receber a notificação.

Marco Brito ainda pode recorrer da decisão para a instância superior. Mas, como disse antes, terá de fazer o recurso na situação de candidato inelegível, o que muda totalmente a sua condição política dentro do atual quadro político de Itororó.

Agora, já não pode dizer que será candidato a prefeito, como o fazia antes, e de forma arrogante. Quando muito, poderá dizer que vai lutar para sê-lo.  O que o deixa vulnerável e enfraquecido.

Por outro lado, Edineu que poderia ser o seu parceiro nessas eleições, vai deixá-lo entregue ao seu  próprio destino. Certamente, não vai querer apostar em uma candidatura que já nasce com pouquíssima chance de sobreviver. Morre, assim, a ideia de união dos dois líderes, uma vez que Marco Brito não deve querer apoiar outra candidatura, para continuar lutando pela sua.

Com a decisão judicial que deixa Marco Brito fora do páreo, já é permitido  dizer que as coisas ficaram bem mais fácil para o prefeito Adroaldo. Inclusive, já se pode dizer que  a oposição acaba de perder o único candidato que poderia  enfrentar o prefeito, com alguma possibilidade de vencer a disputa.

Marco Brito está pagando pelos deslizes e sucessivos atos de improbidade administrativa praticados em seu governo. Também está pagando pela displicência e comodismo, quando não deu a devida  importância aos pareceres emitidos pelo TCM, nem, tampouco, ao último julgamento de suas  contas, realizado  pela Câmara de Vereadores de Itororó.  Resta-lhe,  agora, somente  chorar o leite derramado.

Texto: Djalma Figueiredo

1 resposta para “EDITORIAL: A MUDANÇAS QUE A POLÍTICA FAZ”

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