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O empresário Crispim Terral, de 34 anos, acusa dois policiais militares e um gerente da Caixa Econômica Federal (CEF) de racismo após ter tido seu atendimento negligenciado por parte do funcionário e ter sido atingido com um “mata-leão” pelo agente de segurança pública. Tudo isso na frente de sua filha de 15 anos, que filmou parte da situação. O caso aconteceu na tarde da última terça-feira (19), na agência do Relógio de São Pedro, na Av. Sete de Setembro. 

De acordo com Crispim, ele esperou quatro horas e 47 minutos para ser atendido por um gerente, que o deixou sozinho na mesa enquanto atendia outras pessoas. “Já me senti ferido”, afirmou em contato com o Bahia Notícias. 

Depois disso, o empresário se dirigiu à mesa do gerente geral, identificado por ele como João Paulo, que o recebeu de forma “áspera”. 

“Eu falei pra ele: ‘meu nobre, eu só quero o documento de pagamento dos dois cheques que você disse que pagou ou você me paga a creditação do valor que foi retirado da minha conta individual. Eu só quero isso, não quero mais nada’”, lembra o cliente. Segundo ele, ainda assim, o gerente insistiu em não atendê-lo e acionou uma guarnição para que ele deixasse o local à força. 

Primeiramente, Terral se lembra que os PMs chegaram “muito educados” e o convenceram a seguir junto com João Paulo para prestar esclarecimentos em uma delegacia.

No entanto, o vídeo feito pela filha do empresário mostra o gerente ao telefone, dizendo que não seguirá para a diligência se Terral não for algemado, pois ele “não faz acordo com esse tipo de gente”. Já em outro trecho do vídeo, é possível ouvir um dos PMs dizendo que eles não possuem algemas no local.